domingo, 5 de outubro de 2014
domingo, 21 de setembro de 2014
Paysandu 1 x 2 Cuiabá - Brasileirão 2014 Serie C - Jogo Completo TV Brasil
domingo, 21 de setembro de 2014
0
Com estádio da Curuzu lotado o Dourado mostra sua força e mira a série B.
domingo, 14 de setembro de 2014
sábado, 6 de setembro de 2014
segunda-feira, 1 de setembro de 2014
Tabela dos Jogos do 2º Campeonato de Futebol Virtual do ICE PS3/FIFA 2014
segunda-feira, 1 de setembro de 2014
0
domingo, 31 de agosto de 2014
Crítica ao filme: “Deus Não Está Morto”
domingo, 31 de agosto de 2014
0
Ficha técnica: Título original:
“God’s Not Dead”. Estreou 21 de março de 2014 nos EUA. Direção: Harold
Cronk. Produção: Michael Scott, Russell Wolfe e Anna Zielinski Escrito
por: Cary Solomon e Chuck Konzelman Elenco principal: Kevin Sorbo, Shane
Harper e David A. R. White. Baseado na obra “God’s Not Dead: Evidence
For God In An Age Of Uncertainty”, por Rice Broocks.
O filme aborda a temática religião e o seu
conflito com uma visão ateísta de mundo. De maneira abrangente, o filme
foca na perspectiva de um religioso e como este encara sua crença com
orgulho.
A trama também se desenrola com o elenco
secundário, que aborda a vivência de jovens no ambiente acadêmico e na
vida social que ocorre paralela ao enredo principal. Há uma presença
constante de referências ao cristianismo e à fé religiosa nesse contexto
secundário. Questões morais e comportamentais são também abordadas,
inclusive mostrando brevemente a perspectiva muçulmana em contraste com
os costumes ocidentais, questões familiares em situações envolvendo
doenças como o câncer e a demência na terceira idade, dentre outros
temas também relevantes.
Josh Wheaton (Shane
Harper) é um estudante que está ingressando na universidade. No início
do filme, é mostrado o momento de sua matrícula. Ao submeter seu
documento de pré-matrícula, é questionado sobre a intenção de se tornar
aluno da disciplina eletiva de Filosofia. A fama do professor Jeffrey Radisson
(Kevin Sorbo) é levantada pelo atendente, que sugere a Josh que mude de
ideia ao ver que ele carrega um pequeno crucifixo em seu cordão.
Insistente, e mesmo sem entender o motivo, Josh não desiste e se
inscreve. De modo irônico, o rapaz reforça a data de trancamento e diz a
Josh que “vai precisar”.
No geral, o filme transmite uma imagem
intransigente do professor Radisson, da disciplina de Introdução ao
Pensamento Filosófico. Um ateu convicto, que passa uma certa impressão
de soberba ao mostrar sua perspectiva ateísta. Após uma breve explanação
sobre a etimologia dos termos “ateísmo” e “agnosticismo” e também sobre
como a ciência e a razão superaram a crença religiosa, é dada uma
tarefa à turma, para que escrevam a frase “Deus Está Morto” numa folha
juntamente com a assinatura.
Josh sente um desconforto muito grande ao
perceber que não consegue fazer o que o professor manda, ao contrário da
quase unanimidade da turma. Ao sentir que foi desafiado, Radisson dá a
Josh o dever de ministrar sessões de 20 minutos cada uma pelas próximas
três aulas, mostrando quais argumentos utilizará para sustentar que Deus
não morreu. Dada a tarefa, o professor dispensa a turma com
recomendações de leitura para a próxima aula, ou melhor, palestra de
Josh.
Na perspectiva pessoal de Josh, há um forte
conflito interno, que faz até sua namorada Kara (Cassidy Gifford)
criticá-lo. Ele não admite que sua fé seja questionada, mesmo que seja
apenas dentro de sala de aula. Kara o repreende por isso, embora depois
se arrependa um pouco. Ao perceber que Josh está se dedicando ao debate
com o professor Radisson, fica novamente irritada e preocupada com ele.
Sugere que repense suas decisões e suas prioridades, embora para ele não
faça diferença por estar envolvido do jeito que está. O futuro
acadêmico de Josh depende dos créditos conquistados nessa disciplina,
que parece ser um impedimento intransponível.
O apoio do Reverendo Dave (David A. R.
White) é colocado como um suporte a Josh, que cogita até mesmo o
abandono da disciplina. O religioso recomenda a ele que faça leituras
bíblicas, como forma de orientação.
Agora a trama se desenrola com a defesa de
Josh, extremamente nervoso, apesar de tentar transparecer o contrário.
Apesar da perspicácia que ele aparentemente demonstra, seu professor o
refuta e coloca sua argumentação contra a parede. A figura arrogante do
professor, nesse momento, deu a impressão de ser exagerada. Como se o
professor, na condição de ateu, fosse um carrasco indomável, alguém
disposto a tudo para colocar sua perspectiva ateísta em destaque dentro
da academia.
Josh é deixado pela namorada, que já havia
insistido com ele sobre a questão do debate com o professor. Novamente
ele fica sozinho, sem ter algum tipo de apoio e pronto para perder todas
as esperanças. Ainda assim, Josh continua com as palestras e começa a
obter certa superioridade em relação às colocações de Radisson.
Aparentemente, na trama, os argumentos colocados começam a ganhar
destaque. São argumentos que apologistas costumam usar em debates da
“vida real”. A impressão que dá é que Josh é um herói, que caminha para
se tornar imbatível. Será mesmo?
Há outro personagem ateu retratado no
filme, Mark (Dean Cain), um empresário de prestígio, que é filho de uma
idosa em processo demencial. Amy (Trisha LaFache) é sua namorada, uma
militante de causas políticas e ambientais. Ao dizer a Mark que foi
diagnosticada com câncer, ele termina o relacionamento. Mark também é
irmão de Mina (Cory Oliver), que é namorada de Radisson. Mina é cristã e
vive alguns conflitos com ele, que constantemente a ridiculariza por
esse fato. Também na frente de colegas professores, todos ateus.
No fim das contas, o filme centraliza muito
na questão da fé cristã, especialmente quando mostra Josh numa
perspectiva solitária, como se fosse uma vítima das críticas de um
professor ateu e malicioso. Os dois ateus da história, Radisson e Mark,
são retratados como pessoas insensíveis e muito orgulhosas. Ateus são
realmente assim? Ou será que a generalização fez a trama do filme se
desenrolar como esperado? Dá a impressão, que nas falas de Radisson, há
um ressentimento com Deus.
Por outro lado, Josh, enquanto cristão,
parece ser teimoso, egoísta e insistente no que “Deus quer que eu faça”.
Na verdade, se notarmos bem, é o que ele mesmo quer fazer. A crença foi
usada como justificativa para a teimosia particular dele.
Um filme tendencioso com um forte apelo, é
preciso dizer. A crença cristã é a única digna, que está sendo
vilipendiada e agredida, maculada e ofendida. Essa é a ideia que o filme
tenta passar, insistentemente. Uma trama previsível, mas que dá pra
assistir até o final. Só uma vez e já chega.
Fonte: Universo Racionalista
quarta-feira, 27 de agosto de 2014
terça-feira, 26 de agosto de 2014
Enem 2014 -Guia de estudos: confira 10 temas essenciais de filosofia e sociologia!
terça-feira, 26 de agosto de 2014
0
Política,
ética e moralidade (Sócrates, Platão e Aristóteles): "Os três são a
base do conhecimento ético da política mundial. São os pais da
elaboração das teorias políticas. São eles que apontavam soluções, que
na época, eram novidade", diz o docente Leonardo Vasconcelos, do colégio
Magnum. Na foto, escultura de Platão Thinkstock
Ser capaz de analisar conceitos de política, ética e moralidade, estado
de natureza, contrato social e estado de sociedade é o primeiro passo
para conseguir bons resultados em filosofia e sociologia nos grandes
vestibulares. O UOL consultou professores sobre os dez conteúdos dessas disciplinas que mais caem nos exames.
Esse é o sétimo roteiro de uma série que trará o guia de estudos de uma disciplina por dia.
Para Gianpaolo Dorigo, professor do cursinho Anglo, questões dessas
matérias são uma novidade em provas do Estado de São Paulo. Apesar de
ainda não possuírem um "perfil" claramente definido, ele destaca a
exigência de leitura e entendimento de texto, estabelecimento de
vínculo com a atualidade e conhecimento de alguns aspectos dos autores
mais tradicionais.
Confira a seguir, um compilado com
dez temas importantes mencionados pelos professores dos cursinhos CPV
(Patrícia Garmendia), Oficina do Estudante (Heitor Sayeg) e do colégio
Magnum (Leonardo Oliveira de Vasconcelos).
- Movimentos sociais (movimentos estudantis de 1968, "Diretas Já" em 1984, Caras Pintadas em 1992, e em 2013).
Segundo Leonardo Vasconcelos, do Magnum, é importante nesse tema os estudantes saberem diferenciar agrupamentos de movimentos.
"O primeiro não tem uma organização. A essência de um movimento, por
sua vez, é um protesto por alguma causa, não contra uma pessoa",
analisa.
Há ainda a probabilidade de pedir relações entre os movimentos desse ano no Brasil e a Primavera Árabe,
na opinião do professor Sayeg, da Oficina. "Não acredito que vão cobrar
teóricos específicos, porque é muito denso. Acho que será mais no
sentido estrutural. Fazer relações entre esfera pública e privada",
diz.
Sayeg define esse tema como um dos mais importantes, principalmente
para o Enem e alguns vestibulares do Paraná e Santa Catarina. Pode cair
para o aluno fazer relações com a sociedade contemporânea –
midiatização, meios de comunicação, alienação, mercantilização da vida
(tornar tudo um desejo).
"Há aqui aquela crítica que conhecemos
bem a respeito do consumismo de uma indústria cultural", diz
Vasconcelos. Para ele, o que o aluno não pode deixar de notar é o
consumo pelo consumo, o consumo para existir, que é a grande chave da Escola de Frankfurt.
"Para eu me sentir vivo, existente como ser humano, tenho que consumir. Dá para fazer uma brincadeira com aquela frase de Decartes: consumo, logo existo", comenta.
- A ação social no conceito de Max Weber.
Para o professor do Magnum, Weber é um sociólogo que tenta enxergar
dentro da sociedade a influência das relações sociais, que podem
desencadear problemas econômicos ou políticos. "Quanto mais o sujeito
consegue perceber ter uma ação, melhor para a sociedade. As maiores
dificuldades nas sociedades são ocasionadas por ações emotivas, ou seja,
não deliberadas", analisa.
O que pode cair na prova, segundo
Sayeg, são situações para serem relacionadas com ação racional relativa a
fins, ação racional relativa a valores, ação afetiva e ação
tradicional.
- As novas relações de trabalho.
Nesse tema, o aluno deve ter compreensão do que está acontecendo na
sociedade e ser capaz de estabelecer relações sobre a flexibilização das
leis trabalhistas dentro de um conceito de globalização e estruturas
produtivas, com o aumento da especialização técnica. "Na atualidade o
conhecimento se torna obsoleto muito rapidamente, por isso há a
necessidade de constante atualização", diz o professor do Magnum.
"Os três [Sócrates, Platão e Aristóteles] são
a base do conhecimento ético da política mundial. São os pais da
elaboração das teorias políticas. São eles que apontavam soluções, que,
na época, eram novidade", diz Vasconcelos.
O professor explica que eles vão tentar enxergar a esfera política conciliando com a ética, oposto de Maquiavel, que diz que nem sempre o governante deve ser ético.
Roberto Accorsi, professor de filosofia da Oficina, diz que política é
dependente de ética e oralidade, e acredita que Aristóteles seja mais
associado à ética e Platão, à política.
Tema campeão nos vestibulares: Estado de natureza, contrato social e estado de sociedade para Hobbes, Locke e Rousseau.
O professor do Magnum acredita que aluno deverá definir relações entre
estados de natureza, principalmente de Hobbes e Rousseau. "O primeiro
acredita que o homem já nasce egoísta por causa do medo da morte
violenta; já Rousseau acredita que no estado de natureza ele é bom, e a
partir da ideia de propriedade privada vai aparecendo o egoísmo", diz
Vasconcelos.
Nos três há também a ideia das leis serem o senhor de um Estado.
- Relação da fé e da razão (São Tomás de Aquino).
Na sua concepção aristotélica, São Tomás de Aquino propõe uma harmonia
entre corpo e alma, fé e razão, Estado e Igreja. O papel da razão seria
demonstrar e ordenar os mistérios revelados pela fé. "A grande sacada é
perceber nele essa harmonia", diz o docente do Magnum.
- Conceitos de Karl Marx.
Conceitos de mais-valia, alienação do indivíduo social e materialismo histórico.
"Marx enxerga a história como uma luta de classes e propõe o debate sobre qual é o sentido de trabalhar só para sobreviver", diz Vasconcelos.
- Conceitos de Émile Durkheim.
Ter domínio de conceitos como fato social e solidariedade mecânica e orgânica.
Vasconcelos diz que "segundo Durkheim, para compreender os problemas
sociais é necessário entendê-los como coisas, fatos sociais".
- Conceitos de Jürgen Habermas.
Distinção entre esfera pública
e privada e atuação do individuo. Relações de poder Estado-política. "O
aluno [precisa] perceber a questão da importância do viver em
sociedade, delimitado para uma ética do discurso", diz Leonardo.
segunda-feira, 25 de agosto de 2014
Assinar:
Postagens (Atom)