quinta-feira, 15 de setembro de 2011

3º ano Filosofia- Resumo Globalização E Neoliberalismo

quinta-feira, 15 de setembro de 2011
GLOBALIZAÇÃO E NEOLIBERALISMO

Chama-se de globalização, ou mundialização, o cres­cimento da interdependência de todos os povos e países da superfície terrestre.
O elemento básico desse sistema de mundo é o pro­cesso de globalização da economia, que atinge todo um conjunto de fatores econômicos: a produção, as patentes, as finanças, o comércio e a publicidade. Numa economia mundial integrada, o processo econômico das grandes empresas é pensado em escala global.
A globalização da economia manifesta-se em diferen­tes aspectos das relações econômicas mundiais, como:
l Criação de organizações econômicas macror­regionais: uma série de acordos políticos, envolvendo setores públicos (Estado) e privados (empresas particula­res) de diversas nações, deram origem a organizações eco­nômicas macrorregionais que interligam os países de uma determinada região do mundo. O objetivo dessas organi­zações supra é reduzir as barreiras alfandegárias e facilitar as trocas comerciais e financeiras, tornando cada vez mais livres a circulação de bens e serviços entre os países en­volvidos. Entre as unidades econômicas podemos desta­car: Nafta, Mercosul, União Européia.
l Crescimento do comércio internacional: o mundo se integrou num imenso mercado planetário, vencendo as barreiras da distância, das línguas, das raças e das cultu­ras distintas. Vários fatores explicam esse enorme cresci­mento do comércio: o progresso econômico dos países em vias de desenvolvimento, a expansão das empresas multinacionais, os acordos de cooperação comercial entre países, o desenvolvimento de novas tecnologias de co­municação internacional, o barateamento dos custos dos transportes de cargas.
l Fluxo financeiro: o crescimento do intercâmbio in­ternacional provocou enorme aumento dos fluxos finan­ceiros que circulam pelo mundo.
l Mundialização da produção: a maior parte da pro­dução industrial e do comércio do mundo é controlada por poderosas empresas multinacionais, que estão desen­volvendo um novo processo de divisão internacional do trabalho. Com filiais em diversas regiões do mundo, a em­presa multinacional pode instalar as várias fases de sua operação econômica em unidades situadas em diferentes países, escolhendo-os segundo critérios que lhe pareçam mais vantajosos em termos de salário, qualificação profis­sional, pagamento de tributos, infra-estrutura urbana lo­cal, etc.

- Efeitos da globalização:
l comunicação mundial integrada;
l aumento do desemprego;
l a concorrência dos novos fatores econômicos - ­os novos países industrializados estão concorrendo no mercado internacional com produtos similares aos das grandes potências, a um preço mais acessível;
l ônus para o Terceiro Mundo - a maioria dos países do terceiro mundo ainda continuam como meros exportado­res de matéria-prima ou de alguns poucos produtos primári­os. Com economias debilitadas, incapazes de competir em pé de igualdade no mercado global, grande parte dos países subdesenvolvidos tem demonstrado mais conseqüências negativas do que vantagens em relação à globalização.
O Neoliberalismo é a intervenção do governo de ma­neira indireta na economia, uma vez que não havia a pos­sibilidade de uma disciplina no mercado quando este flu­tuava de acordo com a lei da oferta e da procura.
Os teóricos neoliberais acreditavam que a peça fun­damental da economia de um país era o controle dos pre­ços. Seria necessário que o Estado mantivesse o equilí­brio dos preços através da estabilização financeira e mo­netária, com a adoção de políticas econômicas antinflacio­nárias e cambiais.
A liberdade econômica continuaria a existir, e o go­verno teria a função de combater os excessos da livre concorrência e o controle dos mercados pelos grandes monopólios econômicos.

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