Na Idade Média a guerra biológica era praticada através do uso das substâncias tóxicas originárias de organismos vivos.
Os exércitos usavam corpos em decomposição para contaminar o abastecimento de água de uma cidade, entre outras coisas. Atualmente, essas armas podem ser bactérias, vírus e fungos fabricados em laboratórios. Durante a Guerra Fria, EUA e a ex-URSS desenvolveram pesquisas para a guerra bacteriológica, mas o único uso documentado de armas biológicas em combate foi feito pelos japoneses contra cidades chinesas entre os anos 30 e 40.
Com a AIDS podemos ter uma pequena noção do que seria uma guerra biológica. Embora ninguém esteja imune, vários grupos têm sido especialmente afetados: os homossexuais, os africanos e os usuários de drogas. Esses grupos poderiam ter sido propositadamente um alvo do Pentágono operado por biotecnologia?
Esta tese de guerra biológica é escassa na melhor das hipóteses, mas vale para a explicação "oficial" de como AIDS entrou na população humana: a AIDS surgiu a partir de um vírus chamado SIV, encontrado no sistema imunológico dos chimpanzés e do macaco-verde africano passando para o humano com um corte feito por um “arranhão.” Esta tese é considerada bastante frágil, por falta de comprovações científicas.
Talvez a AIDS seja de fato uma bomba biológica que teve como objetivo arrancar as “pessoas inúteis” do mundo.
Uma breve história da guerra biológica dos Estados Unidos inclui ocorrências de recordes de ataques militares em cidades dos EUA, desencadeando vários germes e toxinas, embora nenhum deles tão mortal como HIV. No entanto, existem alguns exemplos notáveis de crueldade verificáveis. O Serviço de Saúde Pública dos EUA executaram um estudo em 400 homens negros sifilíticos, negando-lhes não apenas o tratamento para sua doença, mas qualquer informação sobre a doença que eles tinham.
A criação e armazenamento de armas biológicas foram proibidos pela Convenção sobre Armas Biológicas de 1972. Até maio de 1997, o acordo foi assinado por 159 países, dos quais 141 já o ratificaram inclusive o Brasil. No entanto, a convenção proíbe somente a criação e o armazenamento, mas não o uso, destas armas.
A primeira acusação publicada de uma conexão de guerra biológica e AIDS vieram do Patriot, um jornal de Nova Delhi. Em 04 de julho de 1984, o relatório citou artigos de uma publicação de pesquisa oficial do Exército dos EUA sobre "influências naturais e artificiais sobre o sistema imunológico humano."
Então surgiu “o panfleto AIDS 1986”: O panfleto, com nenhuma editora listada, flutuava livremente em todas as regiões de língua Inglês na África. Não significa uma publicação científica ortodoxa, mas os argumentos do Segals "formaram” a base para grande parte da discussão seguinte, tal como eram, da teoria que a AIDS era uma arma biológica. “Estudos nos laboratórios do exército têm mostrado que o vírus da AIDS seria um agente de guerra biológico extremamente pobre”, disse o coronel David Huxsoll em fevereiro de 1987.
Só temos uma certeza: A epidemiologia da AIDS, em caso oficial e nas explicações conspiratórias não é considerada particularmente satisfatória. Infelizmente, os maiores avanços da humanidade foram em decorrência de grandes catástrofes como epidemias e guerras.
Matéria produzida por Lucas Daniel Reginato do www.realidadeoculta.org com exclusividade para o Jornal Ciência.
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