Bazinga! A sétima temporada de “The Big Bang Theory” está prestes a
começar (dia 26/09 nos EUA), então que tal uma olhada nos bastidores da
série e descobrir quem está por trás da ciência que é retratada em cada
episódio desse show que é sucesso absoluto?
Assim como fizemos com Breaking Bad,
chegou a hora de descobrir curiosidades sobre a ciência de The Big Bang
Theory. A série teve início em Setembro de 2007 e mostra a vida de um
grupo de amigos nerds/geeks (fãs de HQs se preparem para várias
homenagens!) que moram na Califórnia e são super inteligentes, contando
com um físico teórico, um experimental, um engenheiro aeroespacial e um
astrofísico, que trabalham no mesmo lugar. Além disso temos a loiraça
garçonete aspirante a atriz Penny, vizinha deles que acaba entrando pra
essa turma, e outros personagens inicialmente secundários que ao longo
das temporadas se tornaram personagens fixo, tamanha a adoração do
público pela série (que bate recordes de audiência).
E
fazendo parte desse sucesso está David Saltzberg, um renomado físico
(já trabalhou no CERN e dá aulas de Física e Astronomia na
University of California)
e também o assessor científico da série. Os roteiros de cada episódio
passam pelas mãos do físico, que revisa e corrige os erros que podem
aparecer nas falas dos personagens, bem como frequentemente visita o set
de filmagens. Se o quadro de anotações de Sheldon estiver com equações
escritas, pode ter certeza que foi David que as fez.
Todo
episódio é recheado de referências à cultura pop e muita, muita
ciência. Uma das teorias que já foram debatidas na série é a
Teoria das Cordas (ou supercordas),
que é uma teoria que pode explicar o universo em seu nível micro e
macroscópio. Essa teoria é uma tentativa de unificar a Teoria da
Relatividade com a Mecânica Quântica, além das 4 forças fundamentais
(electromagnetismo, gravidade, força nuclear forte e força nuclear
fraca, que Einstein passou grande parte da vida tentando unificar em sua
Teoria do Campo Unificado). É a mais complexa teoria já desenvolvida, e
envolve cálculos matemáticos que para a maioria das pessoas são
totalmente incompreensíveis. Ela já passou por várias reformulações e
provavelmente passará por novas no futuro. É vista pelos físicos como a
principal teoria que possa explicar o universo inteiro, até em seu nível
mais fundamental, desde o surgimento do Big Bang até o possível final
do universo.
Uma
das mais famosas premissas da Teoria das Cordas é a existência de nada
menos que 11 dimensões, contando com as 4 que conhecemos (3 espaciais e 1
temporal). No século passado cientistas descobriram que o átomo não era
indivisível, pois é composto por partículas muito pequenas denominadas
elétrons, prótons e nêutrons (as outras dimensões ocultas fazem parte
desse nível subatômico). Mas a Teoria das Cordas afirma que essas
partículas subatômicas ainda podem ser divididas, e que se o fizéssemos,
enxergaríamos pequenos filamentos, denominados cordas. O universo
inteiro seria formado por pequenas cordas, que conforme seu comprimento e
vibração, criam e definem a característica de uma partícula subatômica,
explicando porque há uma diversidade tão grande de partículas no
universo.
Níveis
de Ampliação: 1. Nível Macroscópico – Matéria 2. Nível Molecular 3.
Nível Atômico – Prótons, nêutrons, e elétrons 4. Nível Subatômico –
Elétrons 5. Nível Subatômico – Quarks 6. Nível das Cordas.
Outra teoria que já foi discutida na série é o “Gato de Schrödinger”, que já
explicamos aqui no Zunkabitz.
Voltando
para David, ele afirma que esse trabalho lhe traz muita satisfação,
pois acredita que haverá uma nova geração de cientistas daqui a 10 anos:
garotos que assistiram à série e decidiram se tornar cientistas porque
gostaram dos personagens.
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