Reino Unido envia lixo eletrônico ilegalmente para nações Africanas
Por Leandro Isola em 17 de May de 2011
Uma investigação revelou que britânicos estão enviando lixo eletrônico ilegalmente para nações Africanas. O Reino Unido tem um papel fundamental no comércio ilegal de lixo eletrônico, que tem sido “exportado” para países do Oeste Africano.
Um número gigantesco de aparelhos de televisão quebrados é depositado em um dos líderes de resíduos no Reino Unido, a empresas de reciclagem Environment Waste Controls (EWC), estes aparelhos foram descartados ilegalmente na Nigéria e em Gana por uma empresa terceirizada, de acordo com a Agência Ambiental Internacional (EIA).Reconhecendo os resultados do inquérito, a empresa de reciclagem emitiu uma declaração, condenando o comércio ilegal como “inaceitável” e prometeu não deixar que isso aconteça novamente.
“Temos que instruir todos os nossos empreiteiros que nenhum equipamento eletrônico depositados nas instalações e operado pela EWC deve deixar o Reino Unido até novo aviso”, diz o comunicado.
Mercado negro.
Segundo o relatório da EIA, que deverá ser publicado na próxima semana, os resíduos de equipamentos elétricos e eletrônicos do Reino Unido é “regularmente desviado” dos depósitos locais para o mercado negro, antes de terminar em nações pobres do continente Africano.
Sem estar devidamente processado, este lixo eletrônico pode causar impactos perigosos sobre o ambiente, bem como à saúde das pessoas
A Inglaterra produz cerca de 15% do lixo eletrônico da União Européia. Pesquisas industriais feitas pelo jornal britânico The Independent estimaram que no mínimo 10 mil toneladas de televisões fora de uso e 23 mil toneladas de computadores estão sendo ilegalmente importadas como parte de um mercado maior, que já soma a quantia de 10 milhões de libra em lucro.
Não é a primeira vez que isso acontece com a Inglaterra, em 2009, foram enviados para o porto de Santos 16 containers carregados de lixo doméstico vindos da Inglaterra. A empresa responsável pela carga violou a Convenção de Basiléia, que proíbe o transporte de resíduos perigosos entre países, conforme estabelece a Resolução nº 23/96 do Conselho Nacional do Meio Ambiente.
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