sábado, 18 de agosto de 2012
A Primavera  de Praga  foi um movimento dos intelectuais reformistas do  Partido  Comunista Tcheco, cujo objetivo era modificar as estruturas políticas,  econômicas e sociais naquele país. O líder do movimento era Alexander  Dubcek, que lançou estas posturas políticas em 5 de abril de 1968.
O objetivo era quebrar o despotismo e o autoritarismo do socialismo  theco, no sentido de humanizar o sistema político do país. Visava abrir o  Partido Comunista na Checoslováquia, desagradando a antiga URSS  e a  base política de Stálin.Antes de abril de 1968, Alexander Dubcek havia  assumido o governo da Tchecoslováquia em janeiro do mesmo ano, inserindo  reformas políticas, sociais, econômicas e culturais. 

Segundo a sua  pretensão, os membros do Partido Comunista deveriam agir conforme a  livre consciência de cada um e não por imposições do socialismo  soviético.Dentro destas perspectivas, a antiga Tchecoslováquia se  aproximava economicamente da antiga Alemanha Ocidental, fato que  incomodou ainda mais a URSS. A Primavera de Praga restabeleceu a  liberdade de imprensa e a tentativa de restabelecimento do Partido  Social Democrata, extinto após a revolução socialista no leste europeu.
Em 20 de agosto de 1968, o exército da URSS e do Pacto de Varsóvia  invadiu a Tchecoslováquia para reprimir a abertura social e política de  Dubcek. A Primavera de Praga fora desmontada em uma semana e Dubcek  levado a Moscou. 


 A população  tcheca por outro lado manteve-se posicionada a favor das liberalidades  de Dubcek, trocando as placas de trânsito de lugar para confundir as  tropas soviéticas e mantendo o dia-dia indiferente a presença das  tropas. A Assembleia Nacional tcheca manteve lealdade ao seu líder e  manteve suas sessões plenárias. Porém , pressionado, Dubcek negou ajuda  aos seus aliados, e a linha dura soviética empossou Gustáv Husák em seu  lugar em 17 de abril de 1969, restabelecendo o estado stalinista  na Checoslováquia.
 
 
0 comentários:
Postar um comentário