Às 17h, o chefe da mesa encerra a votação, e apura os votos feitos na urna daquela seção. Um comando é ativado na urna que já fornece o total dos votos contados. Então, um arquivo digital é gravado em disquete, criptografado (os dados ficam em código) e enviado para o cartório eleitoral mais próximo.
Visão traseira de uma urna eletrônica.
2 - O cartório recebe os disquetes com os resultados de cada seção e os envia, por meio de uma rede de computadores privativa da Justiça Eleitoral (que não pode ser acessada da internet comum), para o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de cada Estado.
3 - Os dados transmitidos pela rede chegam ao TRE. Lá, são feitos vários procedimentos para checagem da procedência e correção das informações em uma máquina totalizadora, que se encarrega se:
- O boletim foi gerado de uma urna oficial;
- A identificação da urna bate com a urna enviada para a seção de onde vieram os dados.
- O boletim foi feito com o software oficial da Justiça Eleitoral, que tem uma espécie de 'assinatura' própria;
- O conteúdo é verificado pela máquina para identificar se não há nenhum "absurdo", como uma seção com votos nulos muito altos ou muito baixos.
- Os resultados para deputados, governadores e senadores já são finalizados no TRE.. O dados referentes a presidência vão para o Tribunal Superior Eleitoral - TSE.
4 - O TSE recebe os dados da votação para presidente de cada TRE e faz o mesmo procedimento de soma das informações. Não há nova checagem, pois os dados enviados são considerados originais. O TSE, então, finaliza a apuração da votação para presidente e envia para o sistema de divulgação, que fornece as informações no Divulga e para a imprensa.
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