Justiça decreta prisão da ex-vice-prefeita Jacy Proença
Da Redação - Renê Dióz
Foto: Reprodução
A Justiça decretou a prisão preventiva da ex-vice-prefeita de Cuiabá, Jacy Proença (PSC), acusada pelo Ministério Público Estadual (MPE) por crime de peculato, que teria sido cometido em maio de 2008, enquanto exercia o cargo na administração municipal de Wilson Santos. De acordo com a acusação do MPE, feita em setembro de 2010, Jacy teria desviado R$ 5 mil dos cofres municipais para saldar uma dívida particular.
A decisão é da Vara Especializada do Crime Organizado e foi proferida no último dia 23, após tentativas seguidas de se ouvir a ex-vice-prefeita, que teria incorrido no crime de peculato em conluio com a então assessora e chefe de gabinete, Jeniffer Moraes Mattos.
“Sem dúvida alguma o presente processo encontra-se em momento de crise no seu procedimento, em especial no que diz respeito à co-denunciada Jacy Ribeiro de Proença pois, até o momento, por razões que devido a condição pessoal desta acusada fogem à lógica e à razoabilidade, não foi possível sua localização para a citação pessoal”, destaca a decisão em suas considerações.
O despacho judicial menciona ainda que inúmeras tentativas de citação da denunciada foram feitas sem sucesso, até mesmo por meio da consulta de dados na Câmara de Dirigentes Lojistas, na Cemat, na Brasil Telecom, no Detran, na Claro Telefonia Celular, na GVT e na Vivo. “Concluímos que sem sombra de dúvida [ela] deve saber da existência desta Ação Penal em seu desfavor, [e] demonstra clara intenção de furtar-se ao processo e à Lei Penal”.
Denúncia
Jacy foi acusada pelo MPE de desviar recursos do município para pagar uma dívida contraída durante sua campanha para disputar o cargo de deputada federal em 2006. A dívida dizia respeito à confecção de adesivos para veículos, serviço contratado com o empresário Schinaider Bonfim Gomide. O cheque entregue para pagamento, contudo, foi devolvido sem fundo e o empresário passou a tentar contato com Jacy, sem sucesso, até meados de 2008.
Quando finalmente conseguiu contato com a assessora e chefe de gabinete, esta disse ao empresário, segundo o MPE, que a dívida seria saldada com dinheiro do município, por meio de um processo forjado de aquisição de produtos de sua empresa. O empresário teria sido orientado, então, a proceder de forma a receber pagamento por um produto que não seria entregue, inclusive emitindo nota fiscal.
Uma cotação de preços fictícia, feita somente com as empresas de Schinaider, chegou a ser realizada e o valor do serviço depositado, mas toda a transação foi informada pelo próprio empresário ao MPE.
De acordo com o MPE, a assessora de gabinete de Jacy confessou o esquema inteiro no inquérito policial em 2009, mas uma nova versão de Jeniffer, negando tudo, foi juntada ao preocesso pela defesa da ex-vice-prefeita dias depois.
Outro lado
Por telefone, o Olhar Direto entrou em contato com Jacy Proença, que negou ter conhecimento da acusação do MPE e do decreto de prisão preventiva. Dizendo-se surpresa, ela afirmou não estar em Cuiabá e, antes de desligar a ligação abruptamente, informou que iria averiguar a situação.
A decisão é da Vara Especializada do Crime Organizado e foi proferida no último dia 23, após tentativas seguidas de se ouvir a ex-vice-prefeita, que teria incorrido no crime de peculato em conluio com a então assessora e chefe de gabinete, Jeniffer Moraes Mattos.
“Sem dúvida alguma o presente processo encontra-se em momento de crise no seu procedimento, em especial no que diz respeito à co-denunciada Jacy Ribeiro de Proença pois, até o momento, por razões que devido a condição pessoal desta acusada fogem à lógica e à razoabilidade, não foi possível sua localização para a citação pessoal”, destaca a decisão em suas considerações.
O despacho judicial menciona ainda que inúmeras tentativas de citação da denunciada foram feitas sem sucesso, até mesmo por meio da consulta de dados na Câmara de Dirigentes Lojistas, na Cemat, na Brasil Telecom, no Detran, na Claro Telefonia Celular, na GVT e na Vivo. “Concluímos que sem sombra de dúvida [ela] deve saber da existência desta Ação Penal em seu desfavor, [e] demonstra clara intenção de furtar-se ao processo e à Lei Penal”.
Denúncia
Jacy foi acusada pelo MPE de desviar recursos do município para pagar uma dívida contraída durante sua campanha para disputar o cargo de deputada federal em 2006. A dívida dizia respeito à confecção de adesivos para veículos, serviço contratado com o empresário Schinaider Bonfim Gomide. O cheque entregue para pagamento, contudo, foi devolvido sem fundo e o empresário passou a tentar contato com Jacy, sem sucesso, até meados de 2008.
Quando finalmente conseguiu contato com a assessora e chefe de gabinete, esta disse ao empresário, segundo o MPE, que a dívida seria saldada com dinheiro do município, por meio de um processo forjado de aquisição de produtos de sua empresa. O empresário teria sido orientado, então, a proceder de forma a receber pagamento por um produto que não seria entregue, inclusive emitindo nota fiscal.
Uma cotação de preços fictícia, feita somente com as empresas de Schinaider, chegou a ser realizada e o valor do serviço depositado, mas toda a transação foi informada pelo próprio empresário ao MPE.
De acordo com o MPE, a assessora de gabinete de Jacy confessou o esquema inteiro no inquérito policial em 2009, mas uma nova versão de Jeniffer, negando tudo, foi juntada ao preocesso pela defesa da ex-vice-prefeita dias depois.
Outro lado
Por telefone, o Olhar Direto entrou em contato com Jacy Proença, que negou ter conhecimento da acusação do MPE e do decreto de prisão preventiva. Dizendo-se surpresa, ela afirmou não estar em Cuiabá e, antes de desligar a ligação abruptamente, informou que iria averiguar a situação.
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