sábado, 1 de setembro de 2012

POR QUE O GOVERNO NÃO REDUZ OS IMPOSTOS?

sábado, 1 de setembro de 2012



  Os impostos cobrados pelo Governo brasileiro já estão na discussão popular há muito tempo. E virou até samba. Pesquisas recentes mostram que o brasileiro, de todas as classes sociais, sabe que paga muito imposto. E o mais agravante. Sabe que os impostos são altos e que estes não são retribuídos à altura. Mas se todo brasileiro sabe disso, por que nada é feito?

É simples. O Governo aprendeu a usar os impostos, como o IPI, para controlar quando e o que o brasileiro vai comprar. Além disso, impostos como o IPI, servem como uma alavanca para a popularidade do governante. Se a popularidade está em baixa, basta reduzir os impostos – mesmo que por um breve período – para que as pessoas realizem “sonhos de consumo”, e pronto.


Talvez seja exagero deste blogueiro, mas tomemos Cuba como exemplo. Recentemente, o presidente Raul Castro sancionou uma lei que permite aos cubanos comprar e vender imóveis. Pode parecer um cenário muito distante do nosso. Afinal, no Brasil, você leitor, é livre para poder comprar a casa ou o apartamento dos seus sonhos, quando quiser. O mesmo se aplica aos carros. Aqui no Brasil, você pode comprar o modelo que quiser, quando quiser. Certo? Errado. A menos que você tenha um ótimo emprego, estabilidade financeira ou consiga juntar um bom dinheiro. As pessoas que detêm este poder são poucas no Brasil. A maioria esmagadora não tem sequer a opção de escolher um carro mais seguro. O brasileiro é obrigado a se contentar com aquilo que o governo determina que ele possa comprar.

Reduzir o IPI é como se o governo estivesse “liberando” a venda de carros novos. Para um cidadão brasileiro, que ganha até três salários mínimos, é a única chance de comprar o tão sonhado carro zero. Ele é livre para escolher qualquer modelo, desde um Ford Ka até um Chevrolet Camaro. Mas qual ele pode pagar? Os carros nacionais mais baratos, mas piores em conforto, potência e segurança seriam os escolhidos. É aí que a segurança – que deveria ser fator decisivo na compra de um veículo – é deixada para lá.

A liberdade de compra no Brasil é falsa. Os mais ricos são os únicos que detêm esta liberdade, e infelizmente, são minoria. O Governo sabe disso e usa os altos impostos para controlar o consumo. Os altos impostos também são uma excelente arma para controlar a popularidade dos governantes, bem como segurar uma crise financeira e sustentar projetos como as obras para a Copa do Mundo e Olimpíadas.

Qualquer ser humano, com um mínimo de inteligência, teria na ponta da língua, um destino mais eficiente para o trilhão já arrecadado este ano. Qualquer ser humano, com um mínimo de inteligência, sabe que se o governo reduzir os impostos, o país consome mais, produz mais, arrecada e cresce mais. Não seria este crescimento pífio que todo ano é anunciado com festa, mas um crescimento de 512 anos em apenas um.

Toda população deseja a redução dos impostos. Estão enganados os que pensam que o país arrecadaria menos. Pelo contrário, haveria muito mais arrecadação se toda população tivesse acesso a alimentos, produtos de higiene, carros, produtos eletrônicos e tudo aquilo que o imposto a impede de comprar. Em vez de o Governo reduzir os impostos, ele optou por dar crédito à população, endividando-a cada vez mais e dando a falsa sensação de poder de compra. Com este esquema, os ricos ficam cada vez mais ricos e os pobres, cada vez mais dependentes do Governo. 

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