quinta-feira, 11 de outubro de 2012
A Primavera
de Praga foi um movimento dos intelectuais reformistas do Partido
Comunista Tcheco, cujo objetivo era modificar as estruturas políticas,
econômicas e sociais naquele país. O líder do movimento era Alexander
Dubcek, que lançou estas posturas políticas em 5 de abril de 1968.
O objetivo era quebrar o despotismo e o autoritarismo do socialismo
theco, no sentido de humanizar o sistema político do país. Visava abrir o
Partido Comunista na Checoslováquia, desagradando a antiga URSS e a
base política de Stálin.Antes de abril de 1968, Alexander Dubcek havia
assumido o governo da Tchecoslováquia em janeiro do mesmo ano, inserindo
reformas políticas, sociais, econômicas e culturais.
Segundo a sua
pretensão, os membros do Partido Comunista deveriam agir conforme a
livre consciência de cada um e não por imposições do socialismo
soviético.Dentro destas perspectivas, a antiga Tchecoslováquia se
aproximava economicamente da antiga Alemanha Ocidental, fato que
incomodou ainda mais a URSS. A Primavera de Praga restabeleceu a
liberdade de imprensa e a tentativa de restabelecimento do Partido
Social Democrata, extinto após a revolução socialista no leste europeu.
Em 20 de agosto de 1968, o exército da URSS e do Pacto de Varsóvia
invadiu a Tchecoslováquia para reprimir a abertura social e política de
Dubcek. A Primavera de Praga fora desmontada em uma semana e Dubcek
levado a Moscou.
A população
tcheca por outro lado manteve-se posicionada a favor das liberalidades
de Dubcek, trocando as placas de trânsito de lugar para confundir as
tropas soviéticas e mantendo o dia-dia indiferente a presença das
tropas. A Assembleia Nacional tcheca manteve lealdade ao seu líder e
manteve suas sessões plenárias. Porém , pressionado, Dubcek negou ajuda
aos seus aliados, e a linha dura soviética empossou Gustáv Husák em seu
lugar em 17 de abril de 1969, restabelecendo o estado stalinista
na Checoslováquia.
Fonte do Texto: InfoEscola
Edição Total: História Espetacular
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